19/07/2007

Jazz #2 - Esbjörn Svensson Trio


O Esbjörn Svensson Trio foi uma das primeiras bandas que me passou pelos ouvidos quando comecei a minha aventura amorosa com o jazz. Corria o ano de 1996, já não sei bem porque razão, provavelmente porque li uma crítica favorável num jornal, quando decidi comprar o álbum “E.S.T. Plays Monk”. Thelonious Monk era já na altura uma das minhas referências jazzísticas, sobretudo no que ao piano diz respeito. A abordagem melodiosa do Esbjörn Svensson Trio à música de Monk, com o piano à frente e o contrabaixo e a bateria em background, encantaram-me de imediato. Um verdadeiro sonho para todas as noites de todos os Verões.

Onze anos depois senti-me impulsionado a voltar ao Esbjörn Svensson Trio, e novamente por culpa de um jornal. Mas desta vez não foi um disco bem cotado, mas o concerto que a banda vai dar no próximo domingo, dia 22 de Julho, no CCB, onde já tenho lugar reservado com a minha senhora (um excelente aperitivo para o Jazz em Agosto que se aproxima).

Vai disto, lá fui à procura das aventuras mais recentes de Esbjörn Svensson, Dan Berglund e Magnus Öström. E com “Tuesday Wonderland” (2006) e “Viaticum” (2005) voltei a apaixonar-me pelas viagens espirituais deste suecos que partem do jazz e podem chegar ao drum’n’bass, à electrónica, ao funk, ao rock e à música clássica.

Um trio de músicos virtuosos cuja única escola é a que aprenderam por si próprios. Talvez seja por isso mesmo que eles se auto-definem, sem qualquer prurido, como uma banda pop que toca jazz. O que na minha opinião pouco formada, mas muito emocionada, sobre jazz, só vem comprovar que este género musical é mesmo o mais universal e desafiante do mundo.

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