Shining – “Grindstone”
Os Shining são uma banda norueguesa. Em tudo o resto é difícil defini-los. Jazz? Rock? Trash? Experimental? Contemporâneo? Clássico? É impossível ficar indiferente e não há um segundo de descanso. Tanto somos erguidos do chão e projectados violentamente contra a parede, como ao mesmo tempo ficamos estarrecidos a tentar descobrir as texturas mais invisíveis que essa parede nos apresenta. Um colosso sonoro que cobre um largo espectro, de Slayer a X-Legged Sally, passando por King Crimson, Ornette Coleman, Ligetti, Mahavishnu Orchestra ou Henry Cow. Até faz justiça ao nome, já que tem a atmosfera doentia do livro de Stephen King e do filme de Stanley Kubrick. Mas afinal quem são realmente os Shining? São o multi-instrumentista, compositor e mentor Jørgen Munkeby, que no passado andou pelos Jaga Jazzist; o baterista Torstein Lofthus, um dos mais requisitados no meio musical norueguês; o teclista Andreas Hessen Schei, também ex- Jaga Jazzist; e o baixista Morten Strøm, recentemente importado para as fileiras dos Shining. “Grindstone” é o quarto disco da banda, acabado de editar na Rune Grammofon, uma editora dedicada a divulgar a música mais criativa que é produzida hoje em dia na Noruega, que não só aposta na música como no design único das suas edições, a cargo do designer Kim Hiorthøy. “Winterreise” é o exemplo (in)acabado desta banda-sonora caótica do futuro. Ao vivo é qualquer coisa deste género: Oslo (2.11.2005).
1 comentário:
Faz favor de começar a fazer uma cópia para mim... Rise and Shining!
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