Quem vai ao enterro?
Feito e refeito de modas e de “next big things”, anda por aí no universo musical uma nova moda que dá pelo nome Burial. Chamam-lhe uma data daqueles palavrões que os críticos de música gostam de inventar para novas músicas. Chamam-lhe dubstep. Chamam-lhe groove cavernoso. Chamam-lhe catarse. Até lhe chamam uma lenda musical urbana. Não me entendam mal. Eu gosto de coisas novas. E de coisas diferentes. E de coisas radicais. Não tenho é muita paciência para modas, nem para “next big things”. Nem para apanhar secas. Nem para ouvir do princípio ao fim o mesmo princípio e o mesmo fim. Com uma batidas de vez em quando para (tentar) aquecer os ruídos de fundo. Para mim é de facto um enterro ouvir Burial, até porque a procissão não me leva a lado nenhum. Quanto muito tem uma qualidade soporífera agradável. Mas felizmente que há música para todos os gostos. Por isso, quem quiser ouvir que julgue por si próprio.
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