21/06/2007

I feel like headbanging...


Constatação: gosto dos Queens of the Stone Age. Gosto do poder que eles colocam no rock que produzem. Gosto da cadência doentia da música, que pede não só um abanar de cabeça, como também, e sobretudo, um abanar da anca. Gosto de conduzir à velocidade dos Queens, com óculos escuros e cara de mau. Gosto do estilo Elvis meets Billy Idol do mentor/vocalista/guitarrista Josh Homme.

“Rated R” e “Songs for the Deaf” continuam a ser para mim os pontos altos dos Queens. Sem esquecer as quentes “Desert Sessions” promovidas por Homme e sobretudo a última sessão em que contracenou com a maravilhosa PJ Harvey (ver uns posts abaixo).

Depois de uma certa desilusão com “Lullabies To Paralyze”, onde a energia deu lugar a um arrastar por vezes entediante, o novo “Era Vulgaris” traz de novo o rock cru e duro que faz os Queens grandes.

O título diz tudo, não só sobre o disco como sobre a própria banda. Estamos perante um rock sem rodeios, sem intelectualizações, mas com muito charme e muito humor, que traz para a era moderna, ou seja a era vulgaris em que vivemos, o rock’n’roll que sabe partir rocha desde os tempos mais remotos. E daí Queens of the Stone Age.

Aqui fica assim uma saudação às rainhas de Josh Homme e companhia pelo regresso, que espero que também signifique um regresso aos palcos portugueses. Pelo que me disseram, porque eu ainda não tive oportunidade de experimentar, o espectáculo é garantido. E com “Era Vulgaris” mais garantido deve ser ainda.

Conclusão: oiçam a lâmpada partida fumadora e dancem ao som de “Sick, Sick, Sick”. Está lá tudo.


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