03/05/2007

Descobri a verdadeira América: The USA Is a Monster



Os USA Is a Monster têm algo de especial. Têm algo do folk caótico dos Akron Family. Têm algo do hardcore intelectual dos Minutemen. Têm algo do raw-punk dos Black Flag. Têm algo do sonic-power dos Lightning Bolt. Têm algo da agressividade e experimentalismo dos Boris. Têm tanto de cosmopolitismo urbano como de tribalismo americano, mas têm sobretudo inventividade, originalidade, muita energia que explode em todas as direcções e um dos melhores nomes de bandas que conheci nos últimos anos. Tal como têm excelentes títulos de música, como por exemplo “It's a Beautiful Thing (I Like My Oranges Peeled for Me)” do disco “Sunset at the End of the Industrial Age” acabado de sair na Load Records. Depois da surpresa musical da primeira audição, a segunda surpresa está em que os The USA Is a Monster são apenas dois músicos de Brooklyn e que na base de tudo estão a guitarra e a bateria, a partir dos quais Colin Langenus e Thom Hohman constroem uma Torre de Babel onde todos os sons e instrumentos são bem vindos, sejam eles cacofónicos ou harmónicos. E se até hoje se pensava que hippies e punks eram inconciliáveis, até nisso os The USA Is a Monster são inovadores. Para abrir o apetite, coloco aqui à disposição o tema de abertura de “Sunset at the End of the Industrial Age”, de seu nome Greatest Mystery.

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