James Jackson Toth / Wooden Wand
A par do rock puro e duro, mais ou menos garageiro, mais ou menos sónico, mais ou menos psicadélico, o country-folk rock é uma das vertentes que mais me entusiasma. Na origem desta paixão declarada estão Will Oldham/Bonnie Prince Billy, Papa M/David Pajo, Kurt Wagner/Lambchop, Smog/Bill Callahan, David Berman/Silver Jews, Anomoanon/Ned Oldham, Alasdair Roberts, Vetiver/Andy Cabic, Arbouretum, Devendra Banhart, William Elliott Whitmore, Sue Garner, Eleni Mandell, Freakwater, etc., etc., etc...
Apesar da lista já não ser curta, fico sempre feliz quando descubro uma nova estrela para a companhia, mesmo que ela já exista no firmamento há algum tempo, como é o caso que vos trago aqui, James Jackson Toth dos Wooden Wand. Quando eram acompanhados pelos Vanishing Voice, os Wooden Wand aproximavam-se mais do psych-folk. Com o acabado de sair “James & The Quiet” (Ecstatic Peace), James Jackson Toth afasta-se das suas origens mais obscuras, assume os Wooden Wand por si só, convida os Sonic Youth Lee Ranaldo e Steve Shelley, dá prioridade à guitarra acústica, entra em dueto com a sua mulher Jessica Toth (e que bem ficam os duetos homem/mulher neste tipo de música...) e cria um um disco na melhor tradição do songwriting dyliano. Quente. Intenso. Hipnotizante. Inebriante. Tranquilo. Curto. E bom, mesmo muito bom... Quem quiser comprovar é só ouvir In A Bucket e apaixonar-se.
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