I got the blues...

Tenho andado a ver a colecção de DVD's "The Blues" produzida por Martin Scorcese (para os mais distraídos a colecção está a sair no Público ás terças-feiras. Entre as mil e uma pérolas que descobri no universo dos blues, dois nomes ficaram-me no ouvido: J.B. Lenoir e Skip James. Os dois videos que se seguem (J.B. Lenoir "I Feel so Good" e Skip James "I'm So Glad") são uma homenagem a estes dois músicos que encontraram a morte cedo de mais e o reconhecimento tarde de mais. Músicos do tempo em que se tocava e cantava com alma. Como aliás á apanágio dos blues.

PELICAN - uma amostra do que aí vem!

Os Pelican a tocar ao vivo um tema ("City of Echoes") do novo álbum em Outubro de 2006. Avassalador.

PELICAN EM LISBOA!!!

Este é um sonho tornado realidade. Os Pelican vêm a Portugal no próximo dia 31 de Maio para um concerto que ninguém vai esquecer no Santiago Alquimista. E ainda por cima há álbum novo ("City of Echoes"), do qual darei devidamente conta neste blog num futuro próximo. Se for tão poderoso e brilhante como o aterior "The Fire In Our Throats Will Beckon The Thaw", já temos disco do ano. E concerto...

We Jam Econo - The Story of the Minutemen - Trailer

Já encomendei o DVD e está quase a chegar!!! Não consegui esperar e andei a ver coisas no You Tube sobre o dito cujo. Aqui ficam algumas, só para fazer inveja. Os Minutemen eram brutais. Um dos melhores power trios da história do punk rock. E o DVD é não só o tributo perfeito à banda como à memória de D. Boon, o líder e vocalista que morreu prematuramente (aos 27 anos como outras estrelas mais conhecidas, mas bem menores...) num estúpido acidente de automóvel.

GRANDES VERSÕES - Just Like Heaven by Dinosaur Jr

Na senda do regresso da formação original dos Dinosaur Jr, eis uma fabulosa versão de " Just Like Heaven" dos The Cure que os rapazes fizeram em 1989.

Electronic meets Jazz = let's jam!!!

Kieran Hebden e Steve Reid apresentam o tema "Brain" ao vivo.

Do Make Say Think: haja alguém que faça e pense o que diz...

Os DMST são hoje, e já há algum tempo, a melhor banda da Constellation, editora simbólica do novo rock canadiano. De uma consistência muito acima da média, desde o início em 1998 e até hoje já contam com cinco discos, cada um melhor que o anterior. O quinto, de seu nome “You, You're a History in Rust”, está aí a rebentar e mantém a toada instrumental hipnótica e cinematográfica característica deste projecto de Ohad Benchetrit, Dave Mitchell, James Payment, Justin Small e Charles Spearin, que vai da mais pura melodia ao noise mais intenso, sempre num espaço de tempo que não ultrapassa os clássicos 45 minutos, com altos e baixos constantes. Mas introduz algumas novidades, caso da voz, que é coisa rara nos discos dos DMST, mas também instrumentações mais acústicas, a que não será estranha a participação dos Akron/Family. O som, esse continua errático, apaixonado, sónico, que passa como se não estivéssemos ali, mas que nos leva numa viagem à qual não podemos ficar indiferentes. Por isso, mais do que um disco novo dos DMST, estamos perante uma nova experiência da única banda canadiana nascida da estirpe dos extintos Godspeed You Black Emperor” que soube manter a chama viva e bem quente. Para experimentar, é só clicar aqui e viajar.

Bonnie 'Prince' Billy - Strange Form of Life

Como é Carnaval, ninguém vai levar a mal que eu faça publicidade ao "master and everyone" Bonnie Prince Billy, aqui a cantar "Strange Form of Life", do seu último e maravilhoso álbum "The Letting Go", no programa do palhaço maior dos talk-shows americanos, Conan O'Brien.

LCD Soundsystem - North American Scum

Bem-vindos ao novo "Sound Of Silver" dos LCD Soundsystem, o projecto electro-punk de Peter Murphy. Mais um americano desencantado pronto-a-dançar.

Mais Bobby Conn nunca e demais.

Parece que vai haver filme a acompanhar o novo disco que está aí a rebentar, "King For a Day".

Beastie Boys e Sonic Youth em Portugal (???)

Quando soube da notícia que os Beastie Boys vinham Portugal (parece que é no dia 10 de Junho) confesso que fiquei entusiasmado. Se bem que já não seja o fã que já fui (Paul's Boutique" continua a ser um disco fundamental, assim como "Hello Nasty"), dificilmente deitarei por terra uma oportunidade de ver pela primeira, e talvez única vez, os Beastie Boys. Paralelamente, ouvi igualmente dizer que os Sonic Youth também estão na calha para regressar a Portugal. Estes já vi mais do que uma vez, mas dado o fôlego que a banda tem demonstrado nos últimos álbuns, estão mesmo a pedir...

O desgosto começa quando descubro que o alarido à volta destas bandas, e sobretudo dos Beastie Boys, se deve a um novo festival em Lisboa, que parece que se vai chamar Alive Festival. O conceito de festival irrita-me pelo conceito de atacado, que me obriga a pagar um balúrdio quando só quero ver uma coisa. Não tenho paciência para apanhar com tudo o que os organizadores de festival nos querem impôr, nomeadamente as bandas que aparecem não se sabe bem de onde para tapar os buracos. Ainda mais quando no dito festival aparecem nomes como Pearl Jam (seca...), Linkin Park (iguais a tantos outros...) ou Smashing Pumpkins (recentemente desenterrados da mente infeliz de Billy Corgan...). Mais um sintoma do terceiro mundismo de Portugal e garganeirismo dos festivaleiros.

Para quem estiver interessado, este é o cartaz provisório. Devia chamar-se "Olha a salganhada!!!"

Dia 8
Pearl Jam (confirmado)
Linkin Park (confirmado)
Sonic Youth
My Chemical Romance

Dia 9
Smashing Pumpkins (confirmado)
Muse
The Hives ou Kaiser Chiefs
Stone Sour

Dia 10
Beastie Boys (confirmado)
Beatsteaks
The Kooks
Da weasel (confirmado)

Dinosaur Jr and Beyond - LONG LIVE ROCK'N'ROLL

Chamem-lhe saudosismo, ou seja lá o quer for, mas não consigo deixar de ficar com pele de galinha só de pensar que em Maio próximo vai sair o muito esperado novo álbum dos Dinosaur Jr conforme foram idealizados inicialmente por JMascis, Lou Barlow e Murph. E o meu entusiasmo "adolescente" prende-se sobretudo com o facto dos Dinozaur Jr terem sido uma das 4 bandas que me abriram os ouvidos para o rock alternativo nos anos 80, sendo as outras três os Sonic Youth, os Butthole Surfers e os Fugazi. Ora os Sonic Youth continuam em grande forma e recomendam-se. Os Butthole Surfers perderam-se no caminho (ouvi dizer que andam a preparar um novo disco...), mas têm discos que continuam a figurar nos meus "all time favorites". E os Fugazi estão infelizmente em "stand by" há uns anos. Quanto aos Dinosaur Jr, a formação original que agora regressa aos discos separou-se em 1989, tendo JMascis continuado a saga, sempre com toda a pujança, diga-se em abono da verdade, e também em boa companhia (pelos Dinosaur Jr passaram nomes com Mike Watt dos Minutemen, ou Kevin Shields dos My Bloody Valentine), mas nunca com o sucesso que ele provavelmente desejaria. Talvez por isso, JMascis deu o projecto por terminado em 2000, ano em que começou a assinar os seus discos com o nome JMascis and The Fog. Em 2006 ainda encontrou espaço para editar um álbum com uma nova banda de heavy metal, os Witch. Mas eis que em 2005, Mascis e Barlow resolveram de vez as divergências que os separaram há 17 anos (!!!), ou então resolveram ganhar uns trocos com o regresso de mais uma banda dinossáurica, e voltaram aos concertos com Murph. Independentemente das razões deste regresso, que só aos implicados dizem respeito, a tourné parece que foi um sucesso (passou inclusivé por cá no Verão passado, no Sudoeste, mas dada a minha aversão a festivais ao molho não fui ver) e os rapazes decidiram gravar um disco de originais, de seu nome "Beyond" (ao menos não são como os Pixies, que andam por aí a dar concertos em catadupa e de nova música nada...). O disco não trás surpresas por aí além, mas tem toda a magia que os Dinosaur Jr souberam, e sabem ainda, dar ao espírito do rock: sempre a abrir, solos infindáveis, power trio na verdadeira acepção da palavra. E o melhor é que não soa nada datado. Ou seja, o dinosauro continua jovem e cheio de energia. Oiçam um tema do disco (Been There All The Time) e confirmem, ou então experimentem o que Mascis, Barlow e Murph têm andado a fazer ao vivo: This Is All I Came To Do(live).

Boris with Michio Kurihara – “Rainbow”

Os Boris são mais uma daquelas bandas que não sabem parar. E ainda bem. Ainda não estou refeito da bomba que foi “Pink” e da intensidade brutal da colaboração com os Sunn O))) (“Altar”) e já os japoneses mais excêntricos do noise-rock atacam de novo, desta feita com Michio Kurihara, o guitarrista conhecido pelo contributo que tem dado a projectos como White Heaven, Damon & Naomi e Ghost. O resultado é brilhante como é apanágio dos Boris. Talvez menos noise que “Pink”, mas igualmente hipnotisante como “Altar”. Sem dúvida uma faceta mais melódica, com um cheirinho a blues em versão nipónica e até, porque não, um sabor a Jimi Hendrix. E se o disco tem todo ele uma tonalidade mais suave (se é que esta palavra é possível no universo dos Boris), há sempre espaço para nos manter alerta, porque nada é tido por garantido nos Boris. Oiça-se a discrepância entre temas como o maravilhoso “Rainbow”, que dá título ao álbum, e o pesadelo que é “Sweet Nº1”. São estes altos e baixos que tornam a música marcante. E os Boris marcam como ninguém na actualidade. Já os estou a imaginar ali na Zé dos Bois, num concerto que em energia e potencia só deverá rivalizar com o dos Comets On Fire que ali tive a felicidade de assistir no ano passado. Deixo-vos uns vídeos dos Boris. Sem comentários...

Exploding Star Orchestra

O jazz foi o género musical que mais tarde me chegou aos ouvidos. Ou antes, que os meus ouvidos mais tardia e dificilmente assimilaram. Talvez por inépcia adolescente. Ou talvez porque antes de compreender John e Alice Coltrane, Duke Ellington, Charles Mingus, Thelonious Monk, Kahil El-Zabar, Don Byron, David Douglas, Ken Vandermark, John Zorn, etc., etc., etc, nunca tinha percebido na sua totalidade o prazer da música. Os caminhos abriram-se e não sendo o género mais profícuo na minha musicoteca, tudo o que lá aparece é escolhido a dedo. A mais recente descoberta, a par dos últimos de Mark Feldman ("What Exit") e Marc Ribot ("Spiritual Unity") vem de Chicago e chama-se Exploding Star Orchestra.

Em 2005, o Chicago Cultural Center and o Jazz Institute lançaram um desafio ao trompetista Rob Mazurek (Chicago Underground nas suas múltiplas edições, Mandarin Movie, Isotope 217...) para criar um super-grupo que representasse a faceta mais contemporânea e avant-garde da música de Chicago, com o objectivo de realizar um concerto no Millennium Park (desenhado por Frank Gehry). A música foi conceptualizada e composta no Brasil, em França e em Chicago, e musicada em mais de 12 sessões, antes de chegar à sala de gravações, onde foi devidamente registada pelo Tortoise John McEntire.

O disco ("We Are All From Somewhere Else" - Thrill Jockey) é composto por 3 secções distintas e conta a história de uma estrela que explode, de um raio lazer e das suas viagens pelo universo, de conversas inteligentes com enguias eléctricas, do poder destrutivo dos humanos, da morte e ascensão do raio lazer e da sua transformação de fantasma em pássaro, tal como se se tratasse de uma fénix, e da transformação da fénix num foguetão e da explosão do foguetão que dá origem a uma supernova... Música universal? Jazz cósmico? Muita droga? Uma festa espacial? Tudo isto e mais alguma coisa por um grupo de eleitos da cidade maravilhosa que é Chicago. A prova de que o jazz atravessa todas as fronteiras e pode ser (re)inventado por todos os músicos que tenham um espírito aberto.

Exploding Jazz Orchestra
Rob Mazurek – Composer, Director, Cornet, Electronics
Nicole Mitchell – Flutes, Voice
Jeb Bishop - Trombone
Corey Wilkes - Flugelhorn
Josh Berman - Cornet
Matt Bauder - Bass Clarinet, Tenor Saxophone
Jeff Parker - Guitar
Jim Baker – Piano, ARP Synthesizer, Pianette
Jason Adasiewicz - Vibraphone
John McEntire – Marimba, Tubular Bells, Edits, Recording Engineer
Matt Lux - Electric Bass Guitar
Jason Ajemian - Acoustic Bass
Mike Reed – Drums, Percussion, Saw
John Herndon - Drums

Para uma primeira visão do poder infinito da música, é favor clicar aqui: Sting Ray And The Beginning Of Time-PartII.

GRANDES VERSÔES - Surfun' Bird by The Ramones

Por falar em banda-desenhada e nos Ramones e em grandes versões, aqui vai o Surfin' Bird dos The Trashmen pelos Ramones

1, 2, 3! It’s the Ramones!

Confesso que nunca fui grande fã dos Ramones. O hardcore e o rock puro e duro sempre me entusiasmou mais do que o punk rock. No mês passado, por inerência da minha vida profissional, estava ver um anuário de design de 2006 e qual não foi o meu espanto quando me deparei com a apresentação de uma caixa com um aspecto fabuloso dedicada aos Ramones. Um aspecto ainda mais fabuloso quanto o conceito da caixa é a banda-desenhada, mais especificamente o universo fantástico das Weird Tales. A caixa prometia, com 85 canções em 3 CD’s, compiladas por Johnny Ramone antes da sua morte em 2004; 18 vídeos em formato DVD; e uma graphic novel de 52 páginas ilustrada por 25 artistas, entre os quais se incluem Sergio Aragones, Bill Stout, Bill Griffith, Xaime Hernandez, Carol Lay, ou Matt Groening, com imagens tridimensionais e tudo. Até tem uns daqueles óculos para ver 3D.

Se os Ramones podem se acusados de muita coisa (usar sempre os mesmos acordes, ter os piores penteados da história do rock, contar com um total de 2263 concertos, ter uma canção dedicada ao Homem Aranha, etc...) a verdade é que sempre se souberam vender muito bem (esta caixa é o exemplo acabado) e vão figurar para sempre nos anais do rock. Ou pelo menos nas mentes dos muitos que foram adolescentes básicos nos anos 70 e 80.

À editora Rhino os meus parabéns, não só porque produziram uma peça fundamental para compreender historicamente os Ramones, como o fizeram com um embrulho que apetece comprar só de olhar. Até para quem não era fã. Um exemplo a seguir por outras editoras, porque são edições destas que valem a pena comprar e não piratear.

Para rir e abanar o capacete (é para isso que serve fundamentalmente a música dos Ramones) aqui fica um dos 18 vídeos do DVD (“Merry Christmas”).

This is why Negativland are the inspiration of this blog...

Because christianity is stupid, communism is good, music is provocation, and there is no escape from noise. Listen all about it in Negativland's Mashin' of the Christ.

GRANDES VERSÕES - Swans - "Love Will Tear Us Apart"

Se bem que seja uma versão do período mais "mainstream" dos Swans, o mítico "Love Will Tear Us Apart" dos Joy Division na voz cavernosa de Michael Gira e nos coros angélicos de Jarboe é já tão clássico como o original.

Banda sonora para o passado ao volante de um Volkswagen Polo

Recentemente, e por motivos de ordem familiar (isto de ter filhos e de ter de os levar todos os dias à escola através da cidade tem muito que se lhe diga...), vi-me na necessidade de pedir emprestado à minha irmã e ao meu cunhado um velho tesouro de 4 rodas e 14 anos que eles têm estacionado à porta de casa e que estava tristemente em desuso: um Volkswagen Polo azul escuro, de 1993 (daqueles tipo carrinha). O facto não tem nada de extraordinário para o comum dos mortais, mas para mim representa um memorável regresso ao passado. O meu primeiro carro, corria o ano de 1992, foi precisamente um Volkswagen Polo, exactamente o mesmo modelo que ando a conduzir agora, mas branco. Além disso, já lá mais para 1997, tive outra aventura com um Volkswagen Polo, desta vez preto, que me viajou por 3000 km em Marrocos. Como se pode ver, a minha vida está marcada por este modelo, e é com enorme prazer que me encontro actualmente e novamente às voltas com ele, sem direcção assistida e com muitas vibrações a cada alto ou baixo da estrada. Mas esta viagem "down memory lane" não acaba aqui. O fascínio pelo Volkswagen Polo azul escuro aumentou quando me deparei com um leitor de K7's (objecto que já tinha caído no meu esquecimento musical) que só reproduz som na coluna do lado direito, já que a outra expirou de vez. E aumentou mais ainda quando, ao vasculhar as K7´s que a minha irmã e o meu cunhado tinham "perdidas" no porta-luvas, encontrei algumas pérolas que me fizeram sentir ainda mais nostálgico. Sons que praticamente eu já só guardava num canto recôndito da memória, mas que dei por mim a trautear, e mesmo a cantar de fio a pavio, como se os tivesse ouvido ainda ontem e não há mais de 10 anos. Uma K7 tocou-me partciularmente. Uma K7 gravada pela minha irmã, nos tempos em que partilhávamos tudo o que era música fora do normal, mas também nos tempos em que eu vibrava com sonoridades mais obscuras, que iam da 4AD à Durtro e da Crammed Discs à Mute Records. Aqui vai o alinhamento:

LADO A
O Yuki Conjugate - Peyote
Boyd Rice & Friends - I'd Rather Be Your Enemy
Current 93 - Lament For Her
This Mortal Coil - Tarantula
The World Of Skin - Mistery of Faith
Swans - Love Will Tear Us Apart
Death In June - She Said Destroy
Current 93 - Fields Of Rape (Sightless Return)
Current 93 - Since Yesterday
This Mortal Coil - You and Your Sister
Death In June - Leper Lord
Laibach - The Great Seal

LADO B
Roberto Musci e Giovanni Venosta
Dead Can Dance - Saltarello
Dead Can Dance - Radharc
In The Nursery - The Outsider
Coil - Keelhauler
Jean-Marc Zelwer - Foire a Kamenka
Death In June - Hollows of Devotion
Current 93 - Merry-Go-Round and Around
Controlled Bleeding - A Silken Barb
Controlled Bleeding - A Peacock (Music for Four Guitars)
Aksak Maboul - Odessa
Nick Cave and The Bad Seeds - Lucy
The Wolfgsng Press - Mama Told Me Not To Come

Por tudo isto, se virem um gajo a subir e descer pelas ruas de Lisboa, nomeadamente de manhã, no percurso entre a Estefânia, a Estrela e o Areeiro num Volkswagen Polo azul escuro, é bem provável que seja eu a ouvir esta K7. É favor não incomodar, nem apitar porque vou a ouvir o meu passado em estado zen. Obrigado.

Soaked Lamb na FNAC

Os Soaked Lamb, a banda de dirty blues do amigo Miguel Lima (o mesmo do Homem Sem Braços), vão fazer uma curta aparição ao vivo no próximo sábado, dia 3 de Fevereiro, na FNAC do Chiado. A festa começa às 18h e não deve durar mais de 30 minutos. Apareçam!

Para mais informações:
www.soakedlamb.com
soakedlamb.blogspot.com
www.myspace.com/thesoakedlamb