7 anos depois da última vez no Coliseu dos Recreios (estávamos nós grávidos, lembras-te Carla?) e 20 anos depois da primeira vez no Pavilhão Carlos Lopes (bolas que o tempo passa...) vou ver outra vez o Nick cave e os seus Bad Seeds e outra vez no Coliseu. É só no dia 21 de Abril, mas já estou em pulgas. Carla, desta vez vamos para a molhada!!!
Os meus ouvidos já passaram pelo abaixo referido álbum de estreia dos Riding Pânico e só tenho uma coisa a dizer: Red Sparowes e Pelican que se cuidem. E já agora mais uma coisa: é brutal, é épico, é elegante, é fascinante, é melodioso, é poderoso. Uma obra-prima do rock nacional que ninguém pode deixar cair no esquecimento.
Depois de um muito promissor EP de estreia, está anunciado para 8 de Março o LP de estreia dos Riding Pânico, um dos melhores projectos do rock nacional, na senda dos americanos Pelican e Red Sparowes, mas com um espírito muito próprio. Só os vi ao vivo uma vez, precisamente na primeira parte do concerto dos Pelican no Santiago Alquimista e fiquei desde logo rendido. É bom ficar entusiasmado com música portuguesa.
... os Sons and Daughters estão de regresso com "This Gift". E mais uma vez com um disco de good old time rock'n'roll. Bem sei que é para dançar e pouco mais, mas às vezes é isso mesmo que apetece.
SFJAZZ Collective | 26 Fev 2008
Quanto mais não seja porque tem Dave Douglas no elenco, mas sobretudo porque tem uma história brilhante por trás dedicada à promoção de uma das mais belas e inovadoras formas de música, o jazz.
O local é fora do comum (Museu do Chiado), a hora é estranha (18h30), a primeira parte promete (Loosers com Valerio Cosi) e o preço é muito convidativo (5€). Diz a produtora do evento, Filho Único, que é um sarau. Será que o fato de treino é traje obrigatório?
Depois do muito inspirado concerto a meias com Jack Rose na ZDB em 2004, segundo o Amplificasom parece que Glenn Jones vai regressar a 14 de Março a Lisboa, e novamente para um concerto na Zé dos Bois.
Em tempos já escrevi aqui sobre o senhor e o seu mais recente disco, que vai com certeza ser a base do concerto. Imperdível para fãs de John Fahey a Norberto Lobo e todos o que gostam de sonhar com música maior do que todos nós.
Michael Gira está a preparar uma toruné europeia a solo que vai ter (pelo menos) duas datas em solo nacional em Fevereiro próximo: dia 24 no Teatro Miguel Franco, em Leira, e dia 25 na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa. Cuidado que o homem fuma!
Já ando a ouvir o novo e maravilhosamente espacial disco dos Earth para 2008, de seu nome "The Bee Made Honey in the Lion's Skull". E deixem-me que vos diga que temos obra de arte. Uma viagem transcendental que, na companhia de um livro etéreo, de uma única luz focada, de um sofá deitado e de um aquecedor (à falta de lareira...), nos leva pela noite dentro. E não deixa olheiras no dia seguinte, somente uma vontade enorme de regressar a casa e repetir tudo outra vez.
É sempre bom começar o ano com uma nova descoberta musical. Neste caso sairam-me na fava os Human Bell, um projecto de Nathan Bell (Arbouretum) e David Heumann (Lungfish), inteiramente instrumental, que viaja em torno dos duetos das guitarras eléctricas dos dois músicos e dos vastos universos do rock, do blues e do folk.
Bell e Heumann já tocam juntos desde 1999, mas só recentemente lançaram um EP em edição de autor e vão lançar ainda neste Janeiro o primeiro álbum oficial pela Thrill Jockey, acompanhados por músicos como Matt Riley, Peter Townsend, Michael Turner e Ryan Rapsys. Um excelente disco de rock minimal mágico, idílico e urbano ao mesmo tempo, cuja definição inscrita no myspace da banda diz tudo: "something to listen to when in city transit, hovering, pondering or mating”.
Curiosamente é no meu carro, a caminho do trabalho e de casa, que mais tenho apreciado os Human Bell.
